Por Maria Cecilia
Domezi*
No dia 27 de março de 2020, foi um sinal dos tempos
o vazio plenificado de sentido humano envolto pelo mistério divino na imensa
praça de São Pedro. Francisco, bispo de Roma, ali caminhou sozinho, carregando
no coração a dor da humanidade e do mundo. Mostrou que a cruz vence o absurdo,
liberta-nos do medo e nos dá esperança. Conclamou todos a possibilitar “novas
formas de hospitalidade, de fraternidade e de solidariedade”. E fez esta
oração:
Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver
pelas coisas e transtornar pela pressa. Não nos detivemos perante os teus
apelos, não despertamos face a guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o
grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, destemidos,
pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente. Agora,
sentindo-nos em mar agitado, imploramos-te: “Acorda, Senhor!” (VATICAN NEWS, 27
mar. 2020).
Neste mundo enfermo, são muitos e urgentes os desafios
pastorais para a Igreja, que, como insiste o mesmo papa Francisco, é chamada a
ser Igreja em saída.
1. Sair do centralismo clerical e do culto sem vida
É teologia fontal da Igreja cristã que o batismo
estabelece entre seus membros uma igualdade fundamental. De fato, o apóstolo
Paulo escreveu: “Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e
homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo”
(Gl 3,28).
Com o tempo, porém, as relações fraternas e igualitárias
entre os membros da Igreja foram contaminadas por desigualdades e
discriminações. As mulheres, submetidas desde muito cedo ao crivo do
patriarcalismo, têm sido as mais prejudicadas. Os ministérios foram
clericalizados e hierarquizados, com nuances estranhas à mensagem e à prática
de Jesus. Isso resultou numa institucionalização empobrecida e fechada no mundo
clerical masculino, em detrimento do carisma (SOBERAL, 1989, p. 175-177; 290;
331-332).
No Concílio Vaticano II, o aggiornamento da
compreensão da Igreja sobre si mesma deu primazia ao povo de Deus em sua
totalidade. A partir do concílio e com base na dignidade de todas as pessoas
batizadas, a hierarquia e os ministérios específicos são redimensionados. Por
isso, o papa Francisco afirma que as funções na Igreja não legitimam a
superioridade de uns sobre os outros. Acima do ministério sacerdotal está a
dignidade e a santidade acessível a todos e todas (EG 104).
Nos meses atípicos da pandemia, não faltaram
testemunhos de atuação de membros da Igreja conscientes dessa doutrina e
coerentes com ela. Segmentos do laicato católico, junto com sacerdotes,
religiosas e religiosos, prepararam e conduziram, na internet, importantes
seminários, ciclos de formação, momentos de espiritualidade e de liturgia que
celebra a vida e a luta. A ação pastoral caminhou, com seus serviços
específicos, na comunhão das Igrejas locais e da Igreja universal. E o
exercício consciente da “cidadania batismal” se fez sentir, na
corresponsabilidade de todos enquanto participantes do ministério comum de
líderes-pastores, sacerdotes e profetas.
No entanto, também apareceram descompassos: o de um
laicato reduzido a ajudante do padre e quase somente ao redor do altar do
culto, e o de padres restritos ao altar, que enviaram aos fiéis mensagens quase
sempre de mão única, sem espaço aberto para o diálogo. Está certo que muitos
sacerdotes saíram pelas ruas a pé, em cima de caminhonetes e até sobrevoando de
helicóptero para dar a bênção do Santíssimo Sacramento. Famílias esperaram
durante horas, reunidas em oração. Transformaram em capelas suas garagens,
varandas, janelas, com toalhas estendidas, flores, velas e imagens de santos de
devoção. Emocionaram-se e se sentiram consoladas. Ali estava o rico potencial
do catolicismo popular.
A questão é que a bênção não pode ser só de
passada, num vazio de vínculo e de compromisso com as pessoas em suas
realidades e situações específicas. Ainda mais porque o pluralismo religioso
chama a Igreja a superar aquele modo de cristandade que se impõe como religião
de toda a nação. A Igreja em saída empenha-se numa construção como que
artesanal da abertura ao outro, criativamente, com o ecumenismo que contribui
para a unidade da família humana (EG 244-245). E a dádiva da bênção divina virá
pela consciência de que a imagem de Deus está gravada na pessoa de quem sofre:
São inseparáveis a oração a Deus e a solidariedade
com os pobres e os enfermos. Para celebrar um culto agradável ao Senhor, é
preciso reconhecer que toda pessoa, mesmo a mais indigente e desprezada, traz
gravada em si mesma a imagem de Deus. De tal consciência deriva o dom da bênção
divina, atraída pela generosidade praticada para com os pobres. Por isso, o
tempo que se deve dedicar à oração não pode tornar-se jamais um álibi para
descuidar o próximo em dificuldade. É verdade o contrário: a bênção do Senhor
desce sobre nós e a oração alcança o seu objetivo quando são acompanhadas pelo
serviço dos pobres (FRANCISCO, 2020a).
Nessa dinâmica que dá vida ao culto, também é
preciso repensar a pastoral voltada para as famílias. Estas, tantas vezes
destroçadas e cada vez mais marcadas pela pluralidade religiosa, estão longe
daquele modelo de moral familiar sob o controle do clero católico para manter a
sociedade hegemonicamente católica.
A pastoral familiar precisará de todo o
envolvimento e ajuda da comunidade eclesial para que seus animadores e agentes
estejam em permanente formação, cultivando a espiritualidade na interação com o
engajamento social. Como Jesus ao aproximar-se da viúva que enterrava seu filho
único (Lc 7,11-17), da sogra de Pedro enferma (Lc 4,38-40), de Jairo e de sua
filha que estava morrendo (Lc 8,40-56), é imprescindível a proximidade com as
famílias em sua real condição de vida e, agora, com as marcas dolorosas da
pandemia, para ajudá-las a experimentar a misericórdia de Deus (CNBB, 2019, n.
139).
Na realidade brasileira, principalmente nas grandes
cidades, as famílias são atingidas por isolamentos permanentes e indeterminação
de lugar. Muitas delas tornam-se pequenos aglomerados de indivíduos isolados,
sofrendo com a crise econômica e o desemprego, e com uma rotina marcada pelo
medo e pelo desamparo. Um culto que se furte a essa realidade e não se paute no
direito e na justiça torna-se ofensa a Deus. Na palavra divina “quero a
misericórdia e não o sacrifício” (Mt 9,13), está o princípio ético absoluto que
inclui todos e põe a vida antes da norma e do culto (PASSOS, 2020, p.
118-119).
As famílias têm o amor vivido, que é força para
toda a Igreja (AL 88). E grupos de famílias podem constituir núcleos
comunitários onde a Igreja se reúne para meditar a Palavra, rezar, partilhar a
vida e o pão (CNBB, 2019, n. 140).
2. Ser Igreja na comunhão de pequenas comunidades
Por um lado, faltam-nos estudos, fundados na
objetividade científica, a respeito da vivência dos católicos durante o
isolamento social, longe dos padres. Sabemos que é real a crescente
secularização, assim como a tendência aos arranjos pessoais de crenças e
práticas religiosas em meio à modernidade líquida.
Por outro lado, testemunhos de diversos amigos
falam da força do catolicismo popular, no qual se está historicamente habituado
a não sentir tanta falta da presença do sacerdote. Podemos lembrar o ciclo da
mineração do ouro na história do Brasil. O poder central da colônia proibiu a
presença do clero religioso e submetia a rígido controle os padres seculares.
Em meio às dores da escravidão, porém, ali nas Minas Gerais, forjou-se um modo
de Igreja da base, de face leiga e devota, comunitária, fraterna e até certo
ponto subversiva da ordem injusta e cruel que se impunha. Junto com alguns
freis e padres místicos e andarilhos, os ministérios eram exercidos por
capelães de beira de estrada, beatos, festeiros, fundadores de santuários,
membros e dirigentes de irmandades devotas dos santos.
Essa trilha histórica do catolicismo popular, com
seu sulco profundo, preservou-se apesar do empenho romanizador da hierarquia da
cristandade. Seu referencial foi importante para a irrupção insuspeitada das
comunidades eclesiais de base, no pentecostes do Concílio Vaticano II, que a
Igreja da América Latina abraçou de modo original desde a Conferência de
Medellín. Como afirma o Documento de Aparecida, elas “demonstram seu
compromisso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados e são
expressão visível da opção preferencial pelos pobres”. A serviço da vida na
sociedade e na Igreja, são fonte e semente da multiplicidade dos ministérios
eclesiais (DAp 179).
Será imprescindível a atuação de muitas pequenas
comunidades eclesiais missionárias nas ruas, condomínios, aglomerados,
edifícios, unidades habitacionais, bairros populares, povoados, aldeias e
grupos de afinidade. No encontro de comunidades que celebram a Eucaristia,
sacramenta-se a privilegiada comunhão com a Igreja local, os vínculos fraternos
se fortalecem, partilha-se a vida, há compromisso em projetos comuns e
impulsiona-se a missão em meio à sociedade (CNBB, 2019, n. 85).
No mundo pós-pandemia, o centralismo na matriz
paroquial não será oportuno, tampouco a concentração de massas de católicos em
grandes templos. Quando forem possíveis, o encontro e o culto em catedrais,
templos grandes, estádios serão de comunidades vivas em comunhão e
participação. Na Eucaristia, sacramento da unidade de toda a Igreja, estará a
vivência eucarística de todos os membros em seu cotidiano.
As mulheres, especialmente, têm dado testemunho
dessa dimensão eucarística no cotidiano das casas. Como observa a teóloga
inglesa Tina Beattie (2020), surgiu uma Igreja doméstica que dissolveu
fronteiras entre a liturgia formal, mediada por um sacerdócio exclusivamente
masculino, e um mundo doméstico mais informal, de liturgias caseiras e rituais
improvisados, muitas vezes presididos por mulheres. Elas assumiram o sacerdócio
da casa e da criação, e tornaram eucarísticas as refeições.
3. Ser Igreja em defesa da vida, sobretudo da dos
mais pobres e vulneráveis
A Igreja em saída é decididamente missionária.
Deixa de ser autorreferencial e preocupada em ser o centro, presa num
emaranhado de obsessões e procedimentos. Sai em direção aos outros e chega às
periferias humanas. É a casa do Pai aberta a todos e é mãe de coração aberto. É
preferível que esteja “acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas
estradas” a enferma pelo próprio fechamento em si (EG 46-49).
É claro que os recursos econômicos são necessários,
como também as estruturas eclesiásticas societárias e jurídicas. Será preciso,
porém, vencer a tentação de persistir na manutenção da falsa segurança na
grandeza e no poder. E, no âmbito da sociedade, profeticamente dizer não à
economia de exclusão. “Esta economia mata!” Ninguém é descartável (EG 53-56).
Nessa perspectiva, são antievangélicas as barganhas com governantes opressores
(CNBB, 2020a). Como disse o papa Francisco no final do Regina Coeli, em 31 de maio
de 2020, “nós, pessoas, somos templos do Espírito Santo; a economia não”.
Que não se cobre dos paroquianos, já tão
angustiados pela crise econômica e pelo desemprego, uma sobrecarga de
obrigações com quermesses, festas e campanhas de arrecadação de dinheiro. A
exemplo das primeiras comunidades cristãs (At 2,42-47 e 4,32-37), é hora de
encorajar-se uns aos outros para a mútua ajuda, leigos e sacerdotes,
compartilhando a própria pobreza, as dádivas da criação, o tempo a dedicar ao
próximo, os dons de cada um. Na Igreja local correspondente à diocese, uma
caixa comum será oportuna para diminuir a desigualdade econômica entre os
membros do clero e socorrer os que estejam em necessidade.
Desse modo, a Igreja testemunhará ao mundo que a
vida tem de estar em primeiro lugar. O Concílio Vaticano II afirma que o
desenvolvimento econômico deve permanecer sob a direção do ser humano, mas não
deve ser deixado só a cargo de uns poucos indivíduos ou grupos economicamente
mais fortes, nem exclusivamente da comunidade política, nem de algumas nações
mais poderosas (GS 65).
Em 24 de abril de 2020, numa nota reiterativa do
Pacto pela Vida e pelo Brasil, de diversas organizações voltadas para o bem
comum, a CNBB afirmou que a economia deve estar a serviço da vida, na
perspectiva da Doutrina Social da Igreja. Além disso, conclamou toda a
sociedade brasileira e os responsáveis pelos poderes públicos “a se libertarem
dos vírus mortais da discórdia, da violência, do ódio”, unindo-se na defesa da
vida, especialmente a dos mais pobres e vulneráveis.
Como Igreja em saída, temos de nos lançar nos
serviços de cura da humanidade e do mundo. É bem oportuna a metáfora do papa
Francisco da Igreja como um hospital de campanha:
Aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a
capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade.
Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil
perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o açúcar altos. Devem
curar-se as suas feridas. Depois podemos falar de todo o resto. Curar as
feridas, curar as feridas… E é necessário começar de baixo (FRANCISCO, 2013b).
A Igreja como hospital de campanha é a que faz
diagnósticos, identificando os sinais dos tempos; faz prevenção, criando um
sistema imunológico ao vírus do medo, do ódio, do populismo e do
neocolonialismo; e faz convalescência, com o perdão que ultrapassa os traumas
(HALÍK, 2020).
Nesse modo de atuar na sociedade, como membros da
comunidade eclesial, ajudaremos as pessoas a se libertarem da indiferença
consumista, a cultivar uma identidade comum e uma história a ser transmitida
para as novas gerações, a recuperar e desenvolver os vínculos que fazem surgir
novo tecido social. Cuidaremos do mundo e da qualidade de vida dos mais pobres,
na consciência solidária de habitarmos numa casa comum que Deus nos confiou (LS
178).
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Acesso em: 20 jun. 2020.
* Maria Cecilia Domezi
doutora em Ciência
das Religiões e mestre em Teologia e em História Social, leciona História da
Igreja no Instituto Teológico São Paulo (Itesp). Entre seus livros está
Mulheres do Concílio Vaticano II, publicado pela Paulus. Tem experiência de
trabalho pastoral e assessoria às CEBs.