terça-feira, 8 de dezembro de 2020

ANO DE SÃO JOSÉ - 2020/2021




Papa convoca o “Ano de São José”

Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o "Ano de São José" com a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”.
Pai amado, pai na ternura, na obediência e no acolhimento; pai com coragem criativa, trabalhador, sempre na sombra: com estas palavras, o Papa Francisco descreve São José. E o faz na Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”, publicada hoje por ocasião dos 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica

Com o decreto Quemadmodum Deus, assinado em 8 de dezembro de 1870, o Beato Pio IX quis dar este título a São José. Para celebrar esta data, o Pontífice convocou um “Ano” especial dedicado ao Pai putativo de Jesus a partir de hoje até 8 de dezembro de 2021.

Protagonismo sem paralelo

A Carta apostólica traz os sinais da pandemia da Covid-19, que – escreve Francisco – nos fez compreender a importância das pessoas comuns, aquelas que, distantes dos holofotes, exercitam todos os dias paciência e infundem esperança, semeando corresponsabilidade. Justamente como São José, “o homem que passa desapercebido, o homem da presença cotidiana discreta e escondida”.

E mesmo assim, o seu é “um protagonismo sem paralelo na história da salvação”. Com efeito, São José expressou concretamente a sua paternidade ao ter convertido a sua vocação humana “na oblação sobre-humana de si mesmo ao serviço do Messias”. E por isto ele “foi sempre muito amado pelo povo cristão” (1).

Nele, “Jesus viu a ternura de Deus”, que “nos faz aceitar a nossa fraqueza”, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. Deus, de fato, “não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos ampara e nos perdoa” (2). José é pai também na obediência a Deus: com o seu ‘fiat’, salva Maria e Jesus e ensina a seu Filho a “fazer a vontade do Pai”, cooperando “ao grande mistério da Redenção” (3).

Exemplo para os homens de hoje

Ao mesmo tempo, José é “pai no acolhimento”, porque “acolhe Maria sem colocar condições prévias”, um gesto importante ainda hoje – afirma Francisco – “neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher”. Mas o Esposo de Maria é também aquele que, confiante no Senhor, acolhe na sua vida os acontecimentos que não compreende com um protagonismo “corajoso e forte”, que deriva “da fortaleza que nos vem do Espírito Santo”.

Através de São José, é como se Deus nos repetisse: “Não tenhais medo!”, porque “a fé dá significado a todos os acontecimentos, sejam eles felizes ou tristes”. O acolhimento praticado pelo pai de Jesus “convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são”, com “uma predileção especial pelos mais frágeis” (4).

“Patris corde” evidencia, ainda, “a coragem criativa” de São José, “o qual sabe transformar um problema numa oportunidade, antepondo sempre a sua confiança na Providência”. Ele enfrenta os “problemas concretos” da sua Família, exatamente como fazem as outras famílias do mundo, em especial aquelas migrantes. Protetor de Jesus e de Maria, José “não pode deixar de ser o Guardião da Igreja”, da sua maternidade e do Corpo de Cristo: todo necessitado é “o Menino” que José continua a guardar e de quem se pode aprender a “amar a Igreja e os pobres i” (5).

A dignidade do trabalho

Honesto carpinteiro, o Esposo de Maria nos ensina também “o valor, a dignidade e a alegria” de “comer o pão fruto do próprio trabalho”. Esta acepção do pai de Jesus oferece ao Papa a ocasião para lançar um apelo a favor do trabalho, que se tornou uma  “urgente questão social” até mesmo nos países com certo nível de bem-estar.

“É necessário tomar renovada consciência do significado do trabalho que dignifica”, escreve Francisco, que “torna-se participação na própria obra da salvação” e “oportunidade de realização” para si mesmos e para a própria família, “núcleo originário da sociedade”. Eis então a exortação que o Pontífice faz a todos para “redescobrir o valor, a importância e a necessidade do trabalho”, para “dar origem a uma nova «normalidade», em que ninguém seja excluído”. Em especial, diante do agravar-se do desemprego por causa da pandemia da Covid-19, o Papa pede a todos que se empenhem para que se possa dizer: ”Nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho!” (6).

“Não se nasce pai, torna-se tal”

“Não se nasce pai, torna-se tal”, afirma ainda Francisco, porque “se cuida responsavelmente” de um filho assumindo a responsabilidade pela sua vida. Infelizmente, na sociedade atual, “muitas vezes os filhos parecem ser órfãos de pai” que sejam capazes de “introduzir o filho na experiência da vida”, sem  prendê-lo “nem subjugá-lo”, mas tornando-o “capaz de opções, de liberdade, de partir”.

Neste sentido, José recebeu o apelativo de “castíssimo”, que é “o contrário da posse”: ele, com efeito, “soube amar de maneira extraordinariamente livre”, “soube descentralizar-se” para colocar no centro da sua vida Jesus e Maria. A sua felicidade está no “dom de si mesmo”: nunca frustrado e sempre confiante, José permanece em silêncio, sem lamentações, mas realizando “gestos concretos de confiança”. A sua figura, portanto, é exemplar, evidencia o Papa, num mundo que “precisa de pais e rejeita os dominadores”, rejeita quem confunde “autoridade com autoritarismo, serviço com servilismo, confronto com opressão, caridade com assistencialismo, força com destruição”.

Na décima nota, “Patris corde” revela também um hábito da vida de Francisco: todos os dias, o Pontífice reza uma oração ao Esposo de Maria “tirada dum livro francês de devoções, do século XIX, da Congregação das Religiosas de Jesus e Maria”. Trata-se de uma oração que “expressa devoção e confiança” a São José, mas também “certo desafio”, explica o Papa, porque se conclui com estas palavras: “Que não se diga que eu Vos invoquei em vão, e dado que tudo podeis junto de Jesus e Maria, mostrai-me que a vossa bondade é tão grande como o vosso poder”. A Carta apostólica “Patris corde” é acompanhada da publicação do Decreto da Penitenciaria Apostólica, que anuncia o “Ano de São José” especial convocado pelo Papa e a relativa concessão do “dom de Indulgências especiais”.

FONTE: VATICAN NEWS

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO - 08 de Dezembro de 2020



Cada um de nós é criado por Deus para ter uma missão neste mundo, missão unida à Cristo, como foi a de Maria. Ela, concebida sem o pecado das origens, foi toda um sim ao Pai e, por isso, gerou o Filho, plena do Espírito Santo. Também nós, redimidos por Jesus Cristo, poderemos colaborar com o Pai em seu projeto grandioso para com cada ser humano, permitindo que o Espírito Santo conduza nossa vida. Não é para um projeto próprio, fadado ao insucesso, que fomos convocados, mas a um projeto feito por Deus, onde a fraternidade e a obediência ao Amor são as leis máximas.

Fonte: vatican news 

sábado, 5 de dezembro de 2020

ENCONTRO DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO - Comunidade Sag. Cor. de Maria (Pedreiras)





Na manhã de hoje (05) a Comunidade Sagrado Coração Maria se reuniu para refletir sobre a caminhahada realizada ao longo do ano de 2020 e firmaram projetos para o ano de 2021, usando como base as DGAE 2019-2023 e os pilares que sustentam a casa Comunidade Eclesial Missionaria.

No primeiro momento foi realizado um momento lúdico com as crianças da comunidade, que se divertiram sendo conduzidos pelas Catequistas Mikaella, Kailane, Patrícia, Raquel e Carla.

Em seguinda Pe. Clenis reuniu membros da comunidade para a Oração do Ofício Divino das Comunidades e um momento formativo com o Coordenador Pastoral Ándelmo Veloso, após Pe. Clenis firmou o projeto de Evangelização da Comunidade para 2021. 

A Comuniadade Sagrado Coração de Maria, no povoado Pedreira para a ano de 2021 se compremeteram em juntos a Paróquia realizarem a saber;


PILAR DO PALAVRA - Implantar a Escola da Fé.

PILAR DO PÃO - Formação Liturgica.

PILAR DA CARIDADE - Implantar a Pastoral da Criança.

PILAR DA AÇÃO MISSIONÁRIA - Criar a "Capelinha Missionária" que visitará as famílias mensalmente. 

Confira as fotos. 























quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

LITURGIA - Tempo do Advento



Com a celebração do Advento, iniciamos não só um novo tempo litúrgico, mas também um “novo ano litúrgico.” Somos convocados a percorrer com Jesus Cristo um itinerário pascal. Nesse caminho, passamos pela espera ardente do Advento da definitiva vinda do Senhor, pela divinização, encarnação e manifestação do Filho de Deus em nossa humanidade, celebrada no Natal e Epifania; pelo deserto da Quaresma; pela paixão da cruz e a vitória da ressurreição; pelo fogo de Pentecostes. É a Páscoa de Cristo na nossa páscoa e a nossa páscoa na Páscoa de Cristo; ou seja, a lenta e perseverante identificação com o Cristo Jesus ao longo do tempo ou festa do Ano Litúrgico revela, realça, manifesta, nomeia as experiências pascais (na vida pessoal, comunitária, familiar e social…) feitas no dia a dia, à luz da Páscoa de Cristo.

O Tempo do Advento abre para a Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. O Advento é um tempo de preparação para as festas epifânicas; tem como tarefa preparar-nos para receber o Senhor que vem e se manifesta a nós. Sendo assim, a manifestação do Senhor tem dois aspectos: a manifestação em nossa carne, que constitui sua primeira vinda; e a manifestação em glória e majestade no final dos tempos, que constitui sua segunda vinda.

O Advento manifesta as duas fisionomias da vida do Senhor: nas duas primeiras semanas, o “Advento Escatológico”, ou seja, sua vinda definitiva, e, nas duas últimas semanas, o “Advento Natalício”, ou seja, sua primeira vinda – o Natal. “Abre as portas, deixa entrar o rei da Glória. É o tempo, ele vem orientar a nossa História (Salmo 23). Com o profeta Isaias e com João Batista, acolhemos o apelo à conversão para que seja superadas todas as formas de dominação, exclusão e miséria, para que se realize uma sociedade com liberdade e dignidade para todos. Com Maria, vivemos a alegria e a confiança. “A Virgem, Mãe será, um Filho à luz dará. Seu nome, Emanuel: conosco Deus do céu; o mal desprezará, o bem acolherá” (Salmo 147). Maria está presente durante todo o tempo do Advento, de maneira especial no período no período final que são os dias 17/12 ao 24/12. Também pode-se chamar este período de “semana santa do Natal. Com José, o justo, não deixemos a dúvida dominar a nossa vida. A dúvida deve ser vencida pela obediência da fé.

A comunidade reunida é sinal da espera do Advento do Senhor. Dar atenção especial aos ritos iniciais, cuja finalidade é de constituir a assembléia, formando o Corpo vivo do Senhor. Fazer uma acolhida afetuosa às pessoas, reconhecendo em cada uma delas a presença do Senhor que chega entre nós.

Como tempo especial de escuta e atenção à Palavra de Deus, dar destaque especial a todo o rito da Palavra. Cuidar de preparar bem a proclamação dos vários textos bíblicos, da homilia, do canto do salmo.

Escolher com cuidado os cantos de modo que a assembléia cante o mistério de Cristo, celebrado neste tempo de espera vigilante. As equipes de canto não devem colocar o seu gosto pessoal, é um direito da assembléia cantar o mistério celebrado. O melhor instrumento musical que temos é a nossa voz já dizia Santo Agostinho. É um direito da assembléia saber quais são os cantos da celebração para que possa participar de maneira ativa e consciente. É dever da equipe de canto ensinar a assembléia os cantos, ela tem o direito de ter a letra dos cantos nas mãos.  O Hinário Litúrgico I, da CNBB, oferece ótimas sugestões, assim como o Ofício Divino das Comunidades, onde encontramos salmos, hinos e refrões. Existe um CD publicado pela Paulus com as músicas do Hinário adequadas pra este Ano A: o volume “Liturgia IV”.

Embora o Advento insista em nossa conversão, não tem aquele acentuado caráter penitencial da Quaresma. A conversão consiste em prepararmos alegres e rápidos, cheios de esperança, o caminho do Senhor que vem. O Diretório Litúrgico indica a cor roxa própria do Tempo do Advento, o silêncio dos instrumentos musicais quando não acompanham o canto, isto é, a música instrumental. Lembra-nos que é período de recolhimento, de alegria discreta, de expectativa e preparação. No Terceiro Domingo do Advento usa-se tradicionalmente o Róseo no lugar do roxo, porque antigamente era um momento de pausa no jejum que se fazia rigorosamente em preparação à festa do Natal. Não cantaremos o Hino de Louvor (a não ser nas solenidades e festas, e em alguma celebração especial); fica reservado para a noite de Natal, quando juntamos nossa voz à dos anjos para dar glória a Deus pela salvação que realiza em nosso meio. Também não se canta o Te Deum, isto é, o canto de louvor a Deus após a comunhão. O Aleluia…, no entanto, continua ressoando. Usar os instrumentos musicais com moderação para não antecipar a alegria do Natal do Senhor.

Dentro desse clima de piedosa espera do Salvador, os instrumentos musicais (órgãos, violão, teclado e outros) sejam usados com moderação, conveniente ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor. O mesmo vale para as ornamentações com flores: discrição, comedimento, expressando o tempo de espera por algo bom que vai chegar.

Nos dois primeiros domingos temos os prefácios I, IA, II, IIA. O prefácio I contempla as duas vindas de Cristo. O prefácio IA, contempla Cristo como Senhor e Juiz da História. Estes dois prefácios podem ser escolhidos nas Missas do Advento e em todas as outras, desde o primeiro domingo até 16 de dezembro, exceto nas Missas com prefácio próprio. O prefácio mais indicado para o Primeiro Domingo é o Advento I que realça a primeira vinda de Cristo para nos abrir o caminho da salvação e nos coloca em estado de “vigilância” para a segunda vinda de Cristo. O Prefácio II contempla as duas esperas de Cristo pelos profetas e pela Virgem Maria e nos convida a alegrar com a proximidade do Senhor. Este prefácio nos coloca em clima de preparação para o Natal. É indicado nas Missas do Advento e em todas as outras, de 17 a 24 de dezembro, exceto nas Missas com prefácio próprio. O Prefácio IIA contempla Maria, a nova Eva. Ela nos devolve a graça que Eva por Eva tínhamos perdido. É indicado nas Missas do Advento e em todas as outras, de 17 a 24 de dezembro, exceto nas Missas com prefácio próprio. O Hinário Litúrgico I da CNBB, página 73, apresenta para este domingo a louvação, em melodia popular, própria do Advento, muito apropriada para o eito de Ação de graças na Celebração da Palavra.

É necessário fazer do Advento um tempo de aprofundar e melhorar nossas relações na família, na comunidade, na vizinhança, como sinal visível da chegada do Reino entre nós.

O tempo do Advento é marcado de grande riqueza espiritual, alimentando a esperança dos cristãos. Para aproveitar bem toda sua riqueza, convém que se cuide com o maior carinho de todos os detalhes externos deste tempo (cantos, espaço litúrgico, os diferentes enfoques das leituras e das orações, principalmente dos Prefácios).

Para este tempo, é costume decorar o local da celebração com uma Coroa de Advento (ou “coroa de luzes de Advento”). Trata-se de um suporte em forma circular, revestido de ramagem verde amarrada (adornada) com uma fita colorida. Na coroa se colocam quatro velas. Pode-se colocar a coroa junto ao altar ou próximo ao ambão (mesa de onde se proclama a Palavra). Mas não deve “roubar a cena” do altar e da mesa da Palavra! As velas vão sendo acesas, gradativamente, nas quatro semanas do Advento: no primeiro domingo, uma; no segundo domingo, duas; no terceiro, três, e no quarto, todas. No segundo domingo do Advento a primeira vela deve estar acesa deste o início da celebração. Após a saudação do presidente acende-se a segunda vela e assim também nos outros domingos. Estão presentes na coroa três simbologias significativas: a luz como salvação, o verde como a vida que esperamos, a forma arredondada como símbolo da eternidade. Ela expressa muito bem (como o fazem as leituras, as orações e os cantos) a espera de Cristo como Luz e Vida para todos.

As quatro velas que progressivamente vão sendo acesas, retoma o costume judaico de celebrar a vinda da luz na humanidade dispersa pelos quatro pontos cardeais, mostrando que Jesus veio para todos os povos. Portanto as velas recordam que Jesus Cristo é a luz do mundo. Nos quatro domingos do Advento as velas acesas convidam-nos a uma atitude crescente de vigilância, de prontidão e abertura ao Salvador que vem, e marcam o ritmo de espera deste tempo. Nós o aguardamos acordados e vamos a Ele com lâmpadas acesas. É preciso estar sempre acordados. Em cada domingo, acendemos uma vela. Com a aproximação do Natal cresce, portanto, a luz na coroa.

Observação: evidentemente a Coroa do Advento perde sua força simbólica se já nela antecipamos o Natal, seja através de um material que não seja folhas verdes naturais, seja por enfeites e decorações de muitas cores brilhantes que lembrariam, antes, o brilho da plena luz do Natal do que a alegre espera do Senhor, cuja vinda esperamos no Natal e no fim da nossa vida e da história. Não podemos queimar etapas, isto é, atropelar o Advento para celebrar o Natal antes do tempo. Nunca usar na Coroa folhas verdes artificiais ou material seco. Evitar a todo custo colocar bolas da árvore de Natal ou outros enfeites natalinos na Coroa, senão vira coroa de Natal e não Coroa do Advento.

O tempo do Advento é próprio para um bom “balanço” da caminhada cristã, pessoal, familiar e comunitária, em direção ao reino definitivo. Por isso, trata-se de um tempo muito adequado para a celebração do sacramento da Penitência. As equipes de liturgia devem organizar neste sentido a celebração.

Nesta dinâmica de preparação, muitas comunidades gostam de celebrar também a reconciliação, o “perdão e a penitência”, como sinal de conversão e mudança para uma vida nova. É sempre necessário que uma equipe prepare com carinho estas celebrações, levando em conta o tempo litúrgico do Advento para a escolha dos textos bíblicos, cantos, orações e símbolos.

“Antes do Natal, muita gente quer se confessar para estar preparada para a festa do Natal de nosso Senhor. Sabemos que, quando a pessoa tem consciência de pecado grave, deve recorrer à confissão individual para se reconciliar com Deus e com a Igreja e, assim, poder participar dos sacramentos. É preciso pensar nisso com muito carinho e organizar o tempo necessário, seja para confissões individuais, seja para as celebrações comunitárias nas quais estão inseridas as confissões e absolvições individuais. Existe também a possibilidade de confissão e absolvição coletivas, em casos excepcionais e de grave necessidade, a serem definidos pelo bispo diocesano” (Carta Apostólica de João Paulo II sob forma de ‘Motu Próprio’, A Misericórdia de Deus; sobre alguns aspectos da celebração do sacramento da penitência. São Paulo, Paulinas, (Coleção a Voz do Papa, 182).

A celebração de reconciliação e de penitência que ajuda as comunidades no caminho de conversão. É importante que se faça uma celebração antes do atendimento individual para que todos possam perceber o apelo de Deus.

Assumir como gesto litúrgico a participação da mulher principalmente a partir do dia 17 de dezembro ou do 3º Domingo do Advento, nos diversos ministérios litúrgicos e acolher as mulheres grávidas por meio de algum serviço que elas exerçam. No Quarto Domingo do Advento, convidar uma mulher grávida para aceder a quarta vela da Coroa do Advento.

Descobrir, através do Advento o Mistério de Cristo em cada página da Escritura. Alimentando-nos da esperança profética de Isaias, no seu contundente anúncio de expectativa no futuro e de que Deus cumpre as suas promessas. Buscamos a atitude austera, humilde e simples de João Batista, o qual tem a missão de preparar os caminhos do Senhor. Acreditamos, com Zacarias e Isabel, nas promessas de Deus; deixando-nos fecundar, como Maria, pela Palavra; e acolhemos o Senhor no mais íntimo de nossa vida. A leitura e meditação da Palavra de Deus conduzem-nos dia a dia na experiência do resplandecer da luz do Sol nascente que nos visita.

Perceber como a Maria coopera no mistério da redenção, aceitando ser a mãe do Filho de Deus. O Filho de Deus entra no mundo como “nascido de mulher”. Ela une o Salvador ao ser humano. O Advento, principalmente a partir do dia 17 de dezembro, insere Maria na vivência e celebração do Mistério Pascal. Como fazer que Maria seja inserida na celebração do Advento? No final da celebração, cantar um hino mariano. Celebrar bem as duas festas marianas que ocorrem no Advento: dia 8 Imaculada Conceição e dia 12, Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira principal da América Latina.

O melhor da festa é esperar por ela, diz um ditado popular. A espera e a preparação de um acontecimento são, do ponto de vista humano, tão importante quanto o evento. Daí a necessidade de fazermos uma avaliação do que significa e de como vivenciamos o tempo do Advento em nossas comunidades. Seria oportuno se as equipes de liturgia, ao prepararem as celebrações desse tempo, pudessem se fazer a seguinte questão: que importância damos ao tempo do Advento?

Vale aqui também lembrar o que escreve o liturgista Frei José Ariovaldo da Silva, na revista Mundo e Missão, de dezembro de 2004: “Atualmente, muitas comunidades eclesiais, influenciadas pela onda consumista por ocasião das festas natalinas e de final de ano, estão assumindo o costume de enfeitar suas igrejas já bem antes de o Natal chegar. Em pleno tempo do Advento, que é um tempo de piedosa espera e alegre expectativa, já ornamentam suas igrejas com flores, pisca-piscas, árvores de Natal e outros motivos natalinos, como já se fosse Natal. Posso dar uma sugestão? Não sejam tão apressadas. Não entrem na onda dos símbolos consumistas da nossa sociedade. Evitem enfeitar a igreja com motivos natalinos durante o Advento. Deixem o Advento ser Advento e o Natal ser Natal. Enfeites natalinos dentro da igreja, só quando o Natal chegar. Então, a festa com certeza será melhor. Sobretudo se houver na comunidade uma boa preparação espiritual”. Precisamos silenciar o nosso coração e contemplar a beleza da espera do Advento, contemplar também a figura de Maria grávida e esperar com calma e sem atropelamentos o Natal do Senhor.

Na metade do mês de setembro de 2016, o comércio colocou enfeites natalinos e montou o presépio nas lojas. Muitas paróquias e capelas, totalmente influenciadas pelo comércio, colocaram enfeites natalinos e armaram presépios já na 33ª Semana do Tempo Comum. No ano de 2012, em muitas paróquias iniciaram a novena em preparação para o Natal já na 31ª Semana do Tempo Comum não esperando a chegada do Advento, argumentado que é preciso ganhar tempo… É preciso uma urgente espiritualidade do Advento e também ter senso crítico frente a essa onda consumista que atropela tudo. Será que a onda consumista tem mais força do que a espiritualidade do Advento-Natal?

Como muitas comunidades já armam o presépio no primeiro domingo do Advento e colocam o Menino Jesus no presépio. A esse respeito Frei José Ariovaldo da Silva disse num curso diocesano: “Então no Advento já é Natal. Para que então Advento? Qual a diferença entre Advento e tempo do Natal? Na composição do Ano Litúrgico, tem que aprender a marcar as diferenças de tempo para tempo, não misturar as coisas, portanto. Nós brasileiros temos a mania de misturar as coisas. Acho que é por causa das feijoadas que comemos…” Seria muito significativo armar o presépio a partir do 3º Domingo do Advento, onde iniciamos a preparação direta para o Natal.

É preciso tomar o cuidado de não abortar o Advento ou de celebrá-lo superficialmente. Esse cuidado nos levará a não antecipar o Natal, seja fazendo celebrações natalinas antes do previsto, seja usando ritos próprios da festa. Se nós cantamos ”Noite Feliz” no dia 15 de dezembro, o que iremos cantar na noite do dia 24 para 25? Mas também não podemos celebrar o Advento como se Cristo ainda não tivesse nascido. A longa noite da espera terminou. O mundo já foi redimido, embora a história da salvação continue…

É importante lembrarmos às comunidades a Coleta Campanha para a Evangelização, que é realizada no 3º Domingo do Advento, mostrando que “Jesus está no meio de nós” na partilha. A Campanha para a Evangelização é, na Igreja do Brasil, uma resposta firme e significativa de todos aqueles que acreditam e assumem a responsabilidade evangelizadora. A Boa-Nova da salvação deve chegar a todos os cantos de nosso país: das grandes cidades às pequenas aldeias, das periferias às comunidades rurais, alcançando as crianças, os jovens, os adultos, os ricos e os pobres, de modo especial a todos aqueles que sofrem. Nossa generosidade seja uma oferta viva ao Cristo, que por nós se encarnou no ventre da Virgem Maria.

Revitalizar na Igreja, através do Advento, o espírito missionário de anúncio do Messias a todos os povos e a consciência de ser sinal concreto de esperança. Desafia-nos a um amor concreto por todos, preferencialmente pelos pobres, através de práticas solidárias e ações sócio-transformadoras.

FONTE: Diocese de São José do Rio Preto (Com adpatções)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

ASSEMBLEIAS DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO COMUNITÁRIO

 



MÊS DE DEZEMBRO

Em virtude da Pandemia da COVID-19, optamos por realizar pequenas assembleias pelas comunidades rurais e urbanas de nossa Paróquia, assim como entre os grupos, movimentos e pastorias, para evitar aglomerações. 

Segue a agenda das Assembleias;
Dia 05 - Pedreira - 8h - Capela
Dia 12 - Grupos/Pastorais/Movimentos - 8h - Salão Paroquial
Dia 15 - Comunidades Urbanas - 19h - Salão Paroquial
Dia 16 - Comunidade Cajazeiras - 15h - Capelas (Reunindo Cágados e Máliças)
Dia 17 - Comunidades São José - 15h - Capela 
Dia 23 - Comunidade Placa - 15h - Capela 








NOVENA DE NATAL 2020

 

Cartilha para Novena de Natal já está disponível para distribuição

novena de natal2

Anualmente a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil disponibiliza a Novena de Natal. Com o tema “Preparando a vinda do Senhor”, o material conta com orientação para os nove dias de oração em preparação para a chegada do Menino Jesus.

De uma forma bem diferente como de costume, em que os fiéis caminhavam de lar em lar anunciando a chegada do divino, a orientação para esse ano é rezar a novena em casa e compartilhar o testemunho através das mídias digitais.

 “Anteriormente a gente saia de casa em casa para realizar os encontros. E agora, de forma especial, esses noves encontros vão acontecer no nosso próprio lar e a gente tem a oportunidade de realizar todos eles e depois compartilhar com nossos familiares e amigos, fortalecendo tantas famílias que há tempos estavam obscuras por outros afazeres e agora tiveram a oportunidade de se reaproximar da igreja”, comenta Vera Lúcia, membro da Pastoral da Família da Arquidiocese de Teresina.

Para vivenciar e celebrar a Novena de Natal, é necessário preparar o espírito, em alegria e esperanças. O livro contendo as orientações para a novena pode ser adquirido no Regional da CNBB Nordeste 3 (localizado no Centro Pastoral Paulo VI).

“Quem desejar adquirir, deve procurar a pastoral familiar de cada paróquia, onde cada coordenador deve buscar o livrinho e levar até sua comunidade, distribuindo com os subcoordenadores e multiplicando essa ação de oração e esperança”, acrescenta Vera Lúcia.

O livro contém os quarto pilares sustentados pela palavra, pelo pão, caridade e ação missionária. 

FONTE: Site da Arquidiocese de Teresina (NE IV)

FESTEJOS DE SANTA LUZIA - Bairro Bacuri

 


FESTEJOS DE SANTA LUZIA

de 03 a 13 de Dezembro de 2020
Bairro Bacuri 

Com Santa Luzia cuidemos da Vida!

DIA 03 de Dezembro de 2020 (Quinta-feira)
6:00h - Café comunitário (Pça. Trindade)
19:00h - Santa Missa de abertura (Pe. Clenis)

DIA 04 de Dezembro de 2020 (Sexta-feira)
Noitários - Apostolado da Oração Sagrado Coração de Jesus 
Presidente da Celebração - Pe. Clenis Guedes 

DIA 05 de Dezembro de 2020 (Sábado)
Noitários - Mães que Oram pelos Filhos 
Presidente da Celebração - Orlando Ribeiro 

DIA 06 de Dezembro de 2020 (Domingo)
Novena na Capela de Santa Luzia 
Missa na Igreja Matriz 

DIA 07 de Dezembro de 2020 (Segunda-feira)
Noitários - Terço dos Homens Mãe Rainha 
Presidente da Celebração - Itálo Henrique 

DIA 08 de Dezembro de 2020 (Terça-feira)
Noitários - RCC
Presidente da Celebração - Maurício Carvalho 

DIA 09 de Dezembro de 2020 (Quarta-feira)
Noitários - Pastoral do Dízimo 
Presidente da Celebração - Rikelmi Santos 

DIA 10 de Dezembro de 2020 (Quinta-feira)
Noitários - Pastoral da Criança 
Presidente da Celebração - Pe. Clenis Guedes 

DIA 11 de Dezembro de 2020 (Sexta-feira)
Noitários - ECC
Presidente da Celebração - Sávio Alexandre 

DIA 12 de Dezembro de 2020 (Sábado)
Noitários - PPI, Liturgia e Canto 
Presidente da Celebração - Ándelmo Veloso 

FESTA DE SANTA LUZIA

DIA 13 de Dezembro de 2020 (Domingo)

17:30h - Arremanto do Mastro
18:00h - Procissão em diração a Igreja Matriz